No último sábado, dia 24 de setembro, os alunos do Projeto Polícia Mirim da Escola Municipal Professor Humberto Gama foram contemplados com uma manhã de lazer (piscina da Escola Estadual Sílvio Bezerra de Melo) como prêmio pelo ótimo desempenho e participação no Desfile Cívico de 7 de setembro.
Os policiais mirins, mensalmente, são contemplados com uma atividade lúdica complementar, como prêmio pelo bom desempenho nas atividades desenvolvidas. O grupo de policiais mirins é composto por 60 alunos na faixa etária de 11 e 13 anos, que estudam no turno matutino e participam do projeto no contraturno.
O referido seminário é uma das atividades de formação do Projeto "Rede Potiguar de Escolas Leitoras", que a Escola Municipal Professor Humberto Gama participa, e que foi apresentado pelo gestor Josias Ivo de Sousa, em Natal, no IV Seminário Estadual de Leitura, o Projeto 'Leitura em todos os cantos e recantos do Quilombo".
O projeto da Escola Municipal Professor Humberto Gama, de autoria do gestor, foi matéria de capa do Informativo Escolas Leitoras, ano II, nº 03, julho de 2011, que enfoca o projeto realizado na Comunidade dos Negros do Riacho.
26 de setembro – Segunda-Feira
07:30 – Credenciamento e Acolhida
08:30 – Abertura do Seminário
Momento Literário – crianças de escolas que integram a Rede Potiguar de Escolas Leitoras.
Lançamento do Cordel “Rio Grande do Norte de Leitores”, por Sirlia Sousa de Lima.
Palavras dos representantes das instituições parceiras
09:30 – Exibição do documentário “A Leitura Literária na Escola Pública Potiguar”
10:00 – Palestra 1 – Acesso à cultura escrita, um direito!
Palestrante:Silvia Castrillón (Bogotá/Colômbia)
Coordenação:Patrícia Lacerda – Instituto C&A (Rio de Janeiro, RJ)
12h – Encerramento das atividades do período matutino
13:30 – Momento Literário – professora mediadora de escola que integra a Rede Potiguar de Escolas Leitoras
13:45 – Mesa Temática 1 – O acesso à cultura escrita por meio da leitura literária
Palestrantes:
Ivoneide Bezerra de Araújo Santos (Natal, RN)
Adriano Lopes Gomes (Natal, RN)
Salizete Freire (Natal, RN)
Coordenação:Telma Araújo – Instituto de Desenvolvimento da Educação - IDE
15h30 – Intervalo e sessão de autógrafos com Salizete Freire
16h – Palestra 2 – Ler o Mundo
Palestrante: Affonso Romano de Sant"Anna(Rio de Janeiro, RJ)
Coordenação:Geraldo Ribeiro Tavares – Sec. Mun.de Educação de Parnamirim
17h30 – Sessão de autógrafos com Affonso Romano de Sant"Anna
18h – Encerramento das atividades do dia 27 de setembro – Terça-Feira
27 de setembro - terça feira
8:00 - Momento Literário – Voluntários do Programa de Voluntariadodo Instituto C&A
8h30 – Palestra 3 – Ler e escrever: duas paixões de uma vida
Palestrante: Edson Gabriel Garcia(São Paulo, SP)
Coordenação:Maria Aparecida Gomes Barbosa– Secretaria da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte
10:00 – Intervalo e sessão de autógrafos com Edson Gabriel Garcia
10:30 – Palestra 4 - A formação do leitor na escola
Palestrante:Angela Kleiman (Campinas, SP)
Coordenação:Miriam Dantas de Araújo – Secr. Mun. de Educação de Natal
12:00 – Encerramento das atividades do período matutino
13:30 – Momento Literário – professora mediadora de escola que integra a Rede Potiguar de Escolas Leitoras
13:45 – Mesa Temática 2 – É assim que promovemos a leitura na escola...
Experiências:
Escola Estadual Barão do Rio Branco (Parelhas, RN)
Escola Municipal Monsenhor Alves Landim (Natal, RN)
Escola Municipal Eulina Augusta de Almeida (Parnamirim, RN)
Complexo Educacional Contemporâneo (Natal, RN)
Coordenação:RudembergHonório Lisboa– União dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME/RN
15h30 – Palestra 5 – LEITURA: unindo os prazeres da literatura com a criticidade da cidadania
Palestrante:Ezequiel Theodoro da Silva (Campinas/SP)
Coordenação:Cláudia Santa Rosa – Inst. de Des. da Educação – IDE
17h - Sorteio de livros e despedidas
17h15 – Sessão de autógrafos com Ezequiel Theodoro da Silva
18h – Encerramento do Seminário
PALESTRANTES
Adriano Lopes Gomes– Jornalista e Professor (Natal, RN) – Graduado em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo – e em Educação Artística, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Mestrado e Doutorado em Educação pela mesma universidade. Pós-doutorado pela Universidade Nova de Lisboa (2006). Atualmente, é professor do Departamento de Comunicação Social, do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia e do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da UFRN. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Estudos da Mídia. Nos seus trabalhos dedica-se, principalmente, aos temas: comunicação midiática, leitura, rádio, ensino de comunicação e formação do leitor.
Affonso Romano de Sant"Anna – Escritor e Professor (Rio de Janeiro, RJ) – Formado em Letras. Doutorou-se pela Universidade Federal de Minas Gerais e, um ano depois, montou um Curso de Pós-graduação em Literatura Brasileira na PUC do Rio de Janeiro. Ministrou cursos em universidades de diversos países. Atualmente, escreve para os jornais Estado de Minas e Correio Brasiliense. Foi agraciado com diversos prêmios, entre os quais o “Mário de Andrade do Instituto Nacional do Livro”. Acabou de lançar Ler o Mundo, pela Global, obra que se junta a dezenas de outros livros de poesias, contos, crônicas e à produção de apoio à formação de professores.
Angela Kleiman – Professora (Campinas, SP) – Licenciada pela Universidad de Chile; Mestrado e Doutorado em Linguística, University of Illinois, EUA. É Professora Titular Colaboradora no Departamento de Línguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, coordenadora do Grupo de Pesquisa Letramento do Professor. Suas principais áreas de pesquisa são o ensino da leitura, o letramento e a formação do alfabetizador e professor de língua materna. Dentre os seus livros publicados destacamos os seguintes: Texto e Leitor: Aspectos cognitivos da leitura; Oficina de Leitura; Os Significados do Letramento; Letramento e Formação do Professor (Org. com M.M. Matencio); Linguística; Letramentos Múltiplos: agentes, práticas e representações (Org. com Maria Do Socorro Oliveira).
Edson Gabriel Garcia – Escritor e Educador(São Paulo, SP) – Professor de Língua Portuguesa, Diretor de Escola e Assessor de Secretarias de Educação para Projetos de Leitura e Ensino da Língua Portuguesa; Pós- graduado pela USP em Educação e Comunicação; autor de livros didáticos de Língua Portuguesa, paradidáticos de Cidadania e Literatura Infantil e Juvenil, com mais de sessenta publicações; Membro da equipe que criou o Programa de Salas de Leitura das Escolas Municipais de São Paulo e o Programa Prazer em Ler, do Instituto C&A; Assessor eventual de ONGs de educação e cultura e Palestrante.
Ezequiel Theodoro da Silva – Professor (Campinas, SP) –Graduado em Língua e Literatura Inglesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestrado em Educação – Leitura – University of Miami e Doutorado em Educação – Psicologia da Educação – pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professor aposentado – colaborador voluntário – da Universidade Estadual de Campinas. Atua principalmente com os seguintes temas: leitura, formação do professor, biblioteca escolar e leitura na Internet. Recentemente inaugurou o PORTAL LEITURA CRÍTICA (www.leituracritica.com.br) onde inseriu boa parte da sua obra e sendo este um meio através do qual busca promover a formação dos professores para o ensino da leitura.
Ivoneide Bezerra de Araújo Santos – Professora (Natal, RN) – Licenciada em Letras, especialista em Leitura e Produção de textos e mestre em Letras/Linguística Aplicada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente, desenvolve tese de doutorado no Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem na UFRN. É docente no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Presidente da Comissão Julgadora Estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa no RN em 2008 e 2010.
Salizete Freire Soares – Escritora e Professora (Natal, RN) – Formada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Integra a equipe técnica da Secretaria da Educação e da Cultura do Estado do Rio Grande do Norte. Foi professora formadora do Instituto de Formação Superior Presidente Kennedy. É autora dos livros: Mundo Pra Que Te Quero, A Semana Tem Sete Sonhos, A Lua no Céu e Ela na Terra, BichoPra Que Te Quero e Vida Pra Que Te Quero. É membro fundador do Comitê Proler/ RN.
Silvia Castrillón – Bibliotecária (Bogotá, Colômbia) – Formada em Biblioteconomia, tem liderado na Colômbia a criação de diversas instituições de promoção da leitura, entre elas a Associação Colombiana de Leitura e Escrita (Asolectura), da qual é dirigente. A partir dessa instituição, iniciou naquele país um amplo debate sobre a importância da organização da sociedade civil em torno do direito à leitura e à escrita, bem como da participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas voltadas para a garantia/efetivação desses direitos. Foi anfitriã da comitiva de educadores brasileiros que participou, em 2010, do intercâmbio cultural em Bogotá, como parte do prêmio do concurso “Escola de Leitores”, patrocinado pelo Instituto C&A, no âmbito do programa “Prazer em Ler”. É autora de diversos livros.
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Vagas – as vagas serão assim distribuídas: 200 vagas para a SEEC/RN, 150 vagas para a SME/RN, 150 vagas para a SME/ Parnamirim e 100 vagas para convidados (as) do IDE, Instituto C&A e UNDIME/RN.
Inscrições – Os interessados deverão solicitar a Ficha de Inscrição e enviá-la à respectiva Secretaria de Educação (SEEC/RN, SME/Natal e SME/Parnamirim), submetendo-a aos critérios de partilha de vagas. Os demais participantes deverão procurar o IDE, na Av. Antonio Basílio, 3006, Sala 105 – Ed. Lagoa Center - Lagoa Nova - Natal/RN - E-mail: ide.leitura@hotmail.com.
Outras informações sobre inscrições – Telefones: (84) 3611-0968 (IDE); 3232-1483 (SEEC/RN); 3232-4795 (SME/Natal); 3644-8251 (SME/Parnamirim) e 3232-8462 (UNDIME/RN).
Data limite para inscrições – O processo de inscrições será concluído até o dia 05/09/2011 ou até as vagas serem completadas.
Local do Seminário – Todas as atividades do Seminário acontecerão no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves - CEMURE, localizado à Avenida Coronel Estevão, 3705, Bairro Nossa Senhora de Nazaré, próximo à Rodoviária, em Natal/ RN - Telefone: (84) 3232-3384.
Almoço – O evento não servirá almoço aos participantes. Para a comodidade dos mesmos, a organização disponibilizou um espaço, no CEMURE,onde será instalado/disponibilizado um serviço de restaurante, cabendo aos interessados a decisão de utilizá-lo.
Evento Paralelo - Durante o Seminário, serão comercializados livros de literatura infantil e juvenil e títulos teóricos nas áreas de leitura e educação.
Avaliação do Seminário – A fim de aprimorar a organização dos próximos eventos, solicitamos aos participantes observarem a Ficha de Avaliação contida na bolsa promocional do evento. Para facilitar o processo de avaliação, sugerimos o preenchimento dessa ficha ao término de cada atividade. A devolução da ficha preenchida também valerá para concorrer ao sorteio de livros, no encerramento do Seminário.
Certificado – Os participantes receberão certificado, com discriminação da carga horária de formação, na tarde do último dia do evento. A organização não enviará certificados por via postal. Até 30 (trinta) dias após o término do Seminário, os certificados estarão disponíveis na sede da SUEF/SEEC para os participantes da rede estadual, na SME/Natal e SME/Parnamirim para os participantes das escolas municipais de Natal e Parnamirim, na UNDIME, para os representantes das Secretarias de Educação dos municípios e na sede do IDE, para os demais participantes.
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932, foi um documento considerado por muitos como tendo as características de um plano educacional para o país. Esse documento foi fruto do movimento por reformas educacionais que vinha acontecendo desde os anos 1920, tendo à frente Fernando de Azevedoe assinado por 26 educadores. Defendia a escola pública, laica, gratuita e obrigatória, em um empenho para que se organizasse um plano nacional de educação, redefinindo os debates no campo educativo e influenciando várias normas educacionais.
De acordo com os pressupostos filosóficos expressos no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova , o Decreto n.º5.884/1933 reorganizou todo o sistema de ensino paulista, instaurando a organização administrativo-pedagógica das escolas rurais isoladas e das escolas de formação do professor primário e secundário. No Estado de São Paulo, o concurso público para o provimento do cargo de diretor de grupo escolar passou a ser exigido a partir da promulgação do Decreto no 5.884/33, que aprovou o Código de Educação do Estado de São Paulo e reestruturou o sistema de ensino paulista.
O concurso público de títulos e provas para Diretor de escola foi institucionalizado a partir de 1938. Posteriormente exigiu-se que o candidato fosse professor efetivo do Estado, com cinco anos de experiência docente. O provimento do cargo de diretor de grupo escolar sofreu poucas alterações até a promulgação da Lei Federal nº 5.692/71. Nessa época,o curso de Pedagogia com habilitação em Administração Escolar passou a ser exigido como requisito mínimo para inscrição ao concurso de diretores.
Até bem pouco tempo, o modelo de direção da escola, era o de diretor submisso aos órgãos centrais, e seu papel se restringia a de guardião e administrador de determinações estabelecidas pelas instâncias superiores. A intensificação sobre a autonomia da escola se deu a partir da década de oitenta, quando tomaram posse os primeiros governadores eleitos pelo voto direto. O debate sobre a autonomia da escola toma corpo e possibilita modificação na terminologia e avaliação da atuação administrativa, que passa a ser denominada como gestão e, mais particularmente, gestão democrática.Com o Parecer CEE 67/98, temos: ... a autonomia da escola não deve ser um discurso vazio. Define-se em função de prioridades, visa reverter a baixa produtividade do ensino e deve estar comprometida com a meta da redução da repetência e com a melhoria da qualidade do ensino.
De acordo com Lück, 2000, o diretor escolar é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e consistência, na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos. Atualmente, o diretor de escola é chamado a admitir seu papel político frente aos desafios exigidos pelo seu cargo. Além das atividades de administrador escolar, o diretor exerce a atuação da gestão, que abrange aspectos filosóficos e políticos. Devemos considerar que, esses aspectos vêm antes e acima da administração. A administração é uma das formas da gestão, pois compreende as atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle.As formas mais conhecidas de gestão são: administração, co-gestão e auto-gestão.
A modificação de paradigma na gestão escolar é assinalada por uma forte intenção à adoção da compreensão e práticas interativas, participativas e democráticas, caracterizadas por movimentos decididos e integrais em que todos os envolvidos no processo educativo interagem, estabelecendo alianças, organização e parcerias.
Devemos salientar, que a participação deve ser entendida como processo complexo, que envolve vários cenários e várias probabilidades organizativas. Não existe, pois, apenas um contorno ou conexão de participação. A sua construção não pode ser individual, deve ser construída coletivamente.
Gestão democrática é o resultado de um processo pedagógico coletivo que envolve, o conhecimento da legislação e também a implantação e consolidação de mecanismos de participação tais como conselho ou colegiado escolar e grêmios estudantis, que contribuem de maneira eminente para a autonomia da escola. A dimensão sócio-política da escola torna-se mais exigente e complexa e exige parceria e co-responsabilidade na sua gestão. A responsabilidade sócio-política da escola, não dispensa seus agentes sociais inseridos na comunidade escolar, nem o governo, nem a sociedade de lutar pela universalização da educação de qualidade e excelência.
É o setor da escola responsável pelos serviços de secretaria que realiza todas as funções destinadas a manter os registros, os arquivos de documentação dos alunos e dos funcionários, além de comunicados e expedições para apoiar o desenvolvimento do processo escolar, dando valor legal a toda a documentação expedida com aval do Secretário responsável e da Direção da Escola.
Dentro de suas características, a Secretaria regula a admissão e a saída dos alunos e compõe os arquivos, os livros e os prontuários necessários para o devido funcionamento da escola.
A Secretaria organiza e mantém os arquivos de todos aqueles que já passaram pela escola, chamados de egressos, assim como mantém os registros que se referem a todos os alunos e professores ativos na escola.
Os livros arquivados pela Secretaria são registros de matrícula, listagem de alunos, atas de reuniões e resultados, livro de transferências, livro de protocolos, livro de ponto dos funcionários, livro de requerimentos, livro de ofícios (que informam pais, alunos e órgãos responsáveis), livro de remessas circulares e comunicados internos e outros controles que cada instituição particularmente decide manter.
O Secretário é responsável por planejar, coordenar e executar todos os trabalhos administrativos da escola dentro dos prazos estabelecidos, e também de participar das reuniões pedagógicas e de gestão escolar, com parceria direta com o diretor.
Geralmente, a Secretaria tem horários específicos para atender a comunidade escolar e esse atendimento é feito em balcões de acesso externo à escola.
Há quem diga que a Secretaria é o coração da escola, pois sem ela não existe história do aluno, do corpo docente, dos funcionários e da instituição como um todo. É muito importante valorizar este departamento e considerá-lo dentro da política escolar, pois é a Secretaria a responsável por todos os eventos burocráticos e legais de funcionamento da instituição.
Foi o título conquistado por EFIGÊNIA, aluna do turno matutino da Escola Municipal Professor Humberto Gama nesta 2ª feira, dia 12 de setembro, no anfiteatro da Praça Tetê Salustino, no Concurso de Escolha da Rainha do JOMEC 2011. Efigênia é atleta na modalidade matada.
No último dia 7 de setembro, a Escola Municipal Professor Humberto Gama esteve presente com uma representação de alunos, acompanhada por direção, professores e funcionários nas comemorações alusivas à Independência do Brasil.
A data foi marcada por um desfile cívico pela principais ruas do centro da cidade, representado pelas escolas municipais, estaduais, privada do municícpio de Currais Novos, além do programas sociais, órgãos públicos e polícia militar. O desfile teve início às 16h30min, com sáida de frente à Matriz de Sant'Ana em direção ao Aero Clube de Currais Novos, onde foram disperçados os pelotões.
A Escola Municipal Professor Humberto Gama deu início ao seu desfile com um pelotão levando o Pavilhão Nacional, seguida por uma faixa com o tema do desfile.
Na sequência, apresenta-se a Banda Marcial, composta por 25 alunos. A Banda Marcial da Escola Municipal Professor Humberto Gama é um dos projetos da escola que visa, entre outros, promover o ensino musical na escola pública, em atividade de contraturno.
Outro projeto importante que foi levado à avenida é o Projeto Polícia Mirim, composto por 60 crianças de 11 a 13 anos, que tem uma carga horária semanal de 8 horas/aula, no contraturno, duas vezes por semana, pagando as disciplinas Ordem Unida, Reforço Escolar, Ética e Cidadania, Espiritualidade, Esportes.
Como reconhecimento pelos relevantes serviços prestado à instituição, foi inserido no desfile cívico uma homenagem póstuma ao ex-professor José de Arimatéia, que durante muitos anos prestou serviços docentes de muito boa qualidade, nesse sentido, direção, professores, funcionários e alunos se unem à família para prestar essa homenagem em reconhecimento à sua grande contribuição social, e pelo exemplo de homem público (vereador) e pessoa que sempre demonstrou em suas ações.
Por fim, um pelotão relatando a importãncia do esporte na vida dos nossos alunos, que enfatizam as modalidades esportivas oferecidas pela escola: natação, voleibol, futsal, society, xadrez, handebol, damas, karatê; modalidades esportivas que são oferecidas no contraturno para ocupação do tempo dos nossos alunos, bem como a criação de uma cultura de importancia da prática esportiva, para efeito de uma vida saudável e pautada nos bons rpicícpios éticos e morais.
Na oportunidade, a direção da escola agradece a todos os funcionários, polícia militar, alunos e pais pelo brilhante desfile realizado e pelo empenho da equipe gestora em organizar e programar todas as atividades e temas que foram abordados no desfile. Parabéns aos pais pelo apoio e a Secretaria Municipal de Educação pela organização do evento cívico.
O filme mostra a realidade da educação em uma pequena escala que, está conectada com a totalidade educacional na relação professor – aluno de modo geral, isto é, em escala global.
Então, referente à indispensabilidade do filme na disciplina EDCA11 da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia? Isto é, as importâncias do filme para entendimento do tema estudado salientam que, o filme retrata as realidades da educação na periferia da França (país de 1° mundo) que, revela as dificuldades pessoais e plurais e, por conseguinte, coloca em prova a capacidade do professor em despertar o interesse do aluno sobre a matéria, pois é um filme que da ênfase para a educação em escala mundial. Porque mostra a importância do lecionador (Professor), assim como, sua difícil tarefa de transmitir conteúdos de maneira clara e didática para os estudantes, então, o filme se refere, sobretudo, das intimidades nas relações Professor – Aluno.
Nesse sentido, as informações gerais sobre o filme “Entre os Muros da Escola” que, é estruturado, isto é, baseado a partir de um livro homônimo de François Bégaudeau (que é François Marin no filme), pois, o mesmo relata sua experiência que propagam perseverança como professora de francês em uma escola pública do Ensino Médio da periferia parisiense, onde seus alunos são diversos (pois é um lugar da periferia da França marcado por mistura étnica e social), isto é, heterogêneas etnias, raças, classes e, intrinsecamente, as condutas e hábitos culturais dos alunos são complexas e diferentes. Então, o filme se trata da difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. Pois, segundo o filme, François busca estimular seus alunos, mas encontra falta de respeitos e, portanto, grandes descasos profissionais, assim como, a falta de interesse dos alunos em aprender.
A estrutura do filme, entre outras totalidades para a educação, nos coloca dentro de uma sala de aula, pois antes de representar uma síntese da França atual (do século XXI), o filme diagnostifica às realidades educacionais do Brasil e, por conseguinte do mundo. Porque o mesmo (o filme) traz considerações sobre as múltiplas utilidades do professor, revelando e mostrando a relação do professor com os alunos e, portanto, a luta, ou mesmo, as barreiras da profissão, isto é, às complicações interna e externas, fora e dentro da escola que, vem se materializar na sala de aula dos professores ao ensinar algo a eles, no seu o dia a dia de sua sala de aula, pois é delicado tratar de conflitos nas relações dos alunos com os professores. Assim como, de conquistar perspectivas em alunos desestimulados com a vida, com a cidadania e, portanto, com a educação e, por conseguinte, “competições” dirigidas pelo o Modo de Produção Capitalista que, se baseia na racionalidade econômica.
Entretanto, considero que o objetivo da obra é de expositar às realidades dos alunos, enquanto alunos, assim como, diagnostificar a mediação e, sobretudo, a importância do professor como profissional, ser social, educador e, por conseguinte, como pessoa que não é imune a estados emocionais. Que, porém não deve ser espelhado na sala de aula. Pois na abordagem teórica e metodológica da obra, isto é, do filme, o autor, ou melhor, o cineasta Laurent Cantet, da ênfase a realidade da Europa em lidar com os problemas de identidades, porque ainda temos certo xenofobismo ainda impregnado na sociedade (porém maquiado) em pleno século XXI, pois o filme mostra também, as dificuldades de mudança, em especial, de mudança de paradigmas educacionais, em não aceitar com facilidades novas culturas, isto é, o conflito do velho com o novo.
Portanto, destaco a importância também, do filme para o período histórico da educação a ser tratado, porque em consenso, o professor tem que ter habilidades especiais que vão além de sua formação acadêmica (isto é, o professor tem que ter chamado), ou seja, atributos, em transmitir os conhecimentos do professor sobre a matéria, assim com, o professor tem que ter atenção a temas como: a clareza e didática do professor na transmissão do assunto; a capacidade do professor em despertar o interesse do aluno pela a matéria; o interesse do professor pelo o ensino da disciplina e aprendizagem dos alunos; o interesse do professor em discutir as dúvidas levantadas pelos alunos; a capacidade do professor em estimular o senso crítico dos alunos; e, sobretudo, a adequação das formas de avaliação adotadas na disciplina para então, isso tudo (isto é, estas preocupações que o professor guerreiro tem que buscar constantemente), desdobrarem em excelentes relacionamentos do professor com a turma.
Então, no desenvolvimento desta resenha, observo a importância de salientar (isto é, fazer uma crítica) ao filme e, paulatinamente, ao autor, pois considero como características mais relevantes nesta obra para a relação professor – aluno a introdução do personagem irritante, isto é, do aluno brigão, considerado pelo corpo docente da escola e, pelo seu histórico escolar como um aluno indisciplinado e, então, aparentemente perigoso e violento, porque a direção da escola e a comunidade escolar tacharam o estudante, errando em dar oportunidades para mudanças e, concomitantemente, falhando e negligenciando as pressões psicológicas imposta pela mesma escola. Porque a escola não ensinou a este aluno a pensar como ser esclarecido e, também, porque antes do final do filme, a mão do estudante incompreendido aborda que o garoto é um bom filho e, sobretudo, responsável por muitas tarefas domésticas, diagnostificando que, o problema de sua perturbação na escola está relacionado a conflitos culturais dentro de casa e, especialmente, fora de casa. Pois considero a expulsão deste aluno africano como uma atitude errada e, portanto, antipedagógica, daí justifica que o professor François teve múltiplos erros (momentos de incoerências profissionais), pois muita das vezes não interagiu positivamente com a classe, isso é observado, ao perder o controle e, por conseguinte, a autoridade de professor ao elevar discussão com alunos, usar frases de baixo calão, que poderia ser evitado com mais maturidade e sensibilidade emocional e, portanto, profissional do lecionador. Então saliento, também, que o tal professor falhou em sua busca racional em, mudar o sistema público e sua precária realidade, em favor dos alunos e, intrinsecamente, para sempre o bem do coletivo e geral, observando às tendências educacionais.
Contudo, a visão do Brasil (país subdesenvolvido ou emergente) da educação dos países da Europa está sendo idealizada pelo sentimento, isto é, pela intencionalidade de os países do primeiro mundo se achar superiores. E, o filme demonstra os desafios de todo professor em exercício, ao lidar com pessoas, ou seja, com diferentes origens culturais de alunos e, por conseguinte, com diversos problemas pessoais e familiares de alunos que demonstram na sala. Pois, a fluidez dos assuntos e captação do mesmo não se dar em uniformidade, pois existem diferentes graus ou níveis de captação, isto é, de retenção do aprendizado.
Enfim, o filme “Entre os Muros da Escola” é excelente para levantar discussões pedagógicas e, por conseguinte, considerações sobre o ensino – aprendizagem de um modo geral, isto é, holístico, pois mostrou erros didáticos comuns a todos os professores licenciados (principalmente os com poucas experiências). Porque leva reflexões para outras dimensões (para algo maior, além que, contribuirá para notáveis melhoras educacionais), trazendo, em suma, mais esclarecimentos e, sobretudo, mais consciência que os problemas educacionais vão, na prática, muito além das queixas e negligências educacionais vinda de ONGs, Associações, o Estado, grandes empresas, assim como, vão além da censura e segregação socioeconômica, isto é, os problemas do equilíbrio para educação vão além às dificuldades de acesso ao ensino, ou mesmo, falta de opções ou qualificações (pouca oportunidade). Porque o filme revela que, a problema da educação está na crise de perspectivas social (dentro de uma sociedade competitiva e, portanto, individualista dirigida pelo capitalismo, isto é, pela racionalidade econômica). E, também, que a problemática da educação é um acúmulo de problemas e conflitos entre, professor – aluno, professor – professor, professor – escola, professor – pais, escola – pais, etc., pois muitas não existem acordos, isto é, harmonia de idéias nestas categorias de relação educacionais, existindo, por exemplo, metodologias diferentes e não em consenso, equilibradas e, por conseguinte, unidas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Ensinar a Ensinar, didática para a Escola Fundamental e Média.Organizado por Amelia Domingues de Castro e, Anna Maria Pessoa de Carvalho. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.
