sábado, 10 de setembro de 2011

FILME ENTRE OS MUROS DA ESCOLA



O filme mostra a realidade da educação em uma pequena escala que, está conectada com a totalidade educacional na relação professor – aluno de modo geral, isto é, em escala global.
Então, referente à indispensabilidade do filme na disciplina EDCA11 da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia? Isto é, as importâncias do filme para entendimento do tema estudado salientam que, o filme retrata as realidades da educação na periferia da França (país de 1° mundo) que, revela as dificuldades pessoais e plurais e, por conseguinte, coloca em prova a capacidade do professor em despertar o interesse do aluno sobre a matéria, pois é um filme que da ênfase para a educação em escala mundial. Porque mostra a importância do lecionador (Professor), assim como, sua difícil tarefa de transmitir conteúdos de maneira clara e didática para os estudantes, então, o filme se refere, sobretudo, das intimidades nas relações Professor – Aluno.
Nesse sentido, as informações gerais sobre o filme “Entre os Muros da Escola” que, é estruturado, isto é, baseado a partir de um livro homônimo de François Bégaudeau (que é François Marin no filme), pois, o mesmo relata sua experiência que propagam perseverança como professora de francês em uma escola pública do Ensino Médio da periferia parisiense, onde seus alunos são diversos (pois é um lugar da periferia da França marcado por mistura étnica e social), isto é, heterogêneas etnias, raças, classes e, intrinsecamente, as condutas e hábitos culturais dos alunos são complexas e diferentes. Então, o filme se trata da difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. Pois, segundo o filme, François busca estimular seus alunos, mas encontra falta de respeitos e, portanto, grandes descasos profissionais, assim como, a falta de interesse dos alunos em aprender.
A estrutura do filme, entre outras totalidades para a educação, nos coloca dentro de uma sala de aula, pois antes de representar uma síntese da França atual (do século XXI), o filme diagnostifica às realidades educacionais do Brasil e, por conseguinte do mundo. Porque o mesmo (o filme) traz considerações sobre as múltiplas utilidades do professor, revelando e mostrando a relação do professor com os alunos e, portanto, a luta, ou mesmo, as barreiras da profissão, isto é, às complicações interna e externas, fora e dentro da escola que, vem se materializar na sala de aula dos professores ao ensinar algo a eles, no seu o dia a dia de sua sala de aula, pois é delicado tratar de conflitos nas relações dos alunos com os professores. Assim como, de conquistar perspectivas em alunos desestimulados com a vida, com a cidadania e, portanto, com a educação e, por conseguinte, “competições” dirigidas pelo o Modo de Produção Capitalista que, se baseia na racionalidade econômica.
Entretanto, considero que o objetivo da obra é de expositar às realidades dos alunos, enquanto alunos, assim como, diagnostificar a mediação e, sobretudo, a importância do professor como profissional, ser social, educador e, por conseguinte, como pessoa que não é imune a estados emocionais. Que, porém não deve ser espelhado na sala de aula. Pois na abordagem teórica e metodológica da obra, isto é, do filme, o autor, ou melhor, o cineasta Laurent Cantet, da ênfase a realidade da Europa em lidar com os problemas de identidades, porque ainda temos certo xenofobismo ainda impregnado na sociedade (porém maquiado) em pleno século XXI, pois o filme mostra também, as dificuldades de mudança, em especial, de mudança de paradigmas educacionais, em não aceitar com facilidades novas culturas, isto é, o conflito do velho com o novo.
Portanto, destaco a importância também, do filme para o período histórico da educação a ser tratado, porque em consenso, o professor tem que ter habilidades especiais que vão além de sua formação acadêmica (isto é, o professor tem que ter chamado), ou seja, atributos, em transmitir os conhecimentos do professor sobre a matéria, assim com, o professor tem que ter atenção a temas como: a clareza e didática do professor na transmissão do assunto; a capacidade do professor em despertar o interesse do aluno pela a matéria; o interesse do professor pelo o ensino da disciplina e aprendizagem dos alunos; o interesse do professor em discutir as dúvidas levantadas pelos alunos; a capacidade do professor em estimular o senso crítico dos alunos; e, sobretudo, a adequação das formas de avaliação adotadas na disciplina para então, isso tudo (isto é, estas preocupações que o professor guerreiro tem que buscar constantemente), desdobrarem em excelentes relacionamentos do professor com a turma.
Então, no desenvolvimento desta resenha, observo a importância de salientar (isto é, fazer uma crítica) ao filme e, paulatinamente, ao autor, pois considero como características mais relevantes nesta obra para a relação professor – aluno a introdução do personagem irritante, isto é, do aluno brigão, considerado pelo corpo docente da escola e, pelo seu histórico escolar como um aluno indisciplinado e, então, aparentemente perigoso e violento, porque a direção da escola e a comunidade escolar tacharam o estudante, errando em dar oportunidades para mudanças e, concomitantemente, falhando e negligenciando as pressões psicológicas imposta pela mesma escola. Porque a escola não ensinou a este aluno a pensar como ser esclarecido e, também, porque antes do final do filme, a mão do estudante incompreendido aborda que o garoto é um bom filho e, sobretudo, responsável por muitas tarefas domésticas, diagnostificando que, o problema de sua perturbação na escola está relacionado a conflitos culturais dentro de casa e, especialmente, fora de casa. Pois considero a expulsão deste aluno africano como uma atitude errada e, portanto, antipedagógica, daí justifica que o professor François teve múltiplos erros (momentos de incoerências profissionais), pois muita das vezes não interagiu positivamente com a classe, isso é observado, ao perder o controle e, por conseguinte, a autoridade de professor ao elevar discussão com alunos, usar frases de baixo calão, que poderia ser evitado com mais maturidade e sensibilidade emocional e, portanto, profissional do lecionador. Então saliento, também, que o tal professor falhou em sua busca racional em, mudar o sistema público e sua precária realidade, em favor dos alunos e, intrinsecamente, para sempre o bem do coletivo e geral, observando às tendências educacionais.
Contudo, a visão do Brasil (país subdesenvolvido ou emergente) da educação dos países da Europa está sendo idealizada pelo sentimento, isto é, pela intencionalidade de os países do primeiro mundo se achar superiores. E, o filme demonstra os desafios de todo professor em exercício, ao lidar com pessoas, ou seja, com diferentes origens culturais de alunos e, por conseguinte, com diversos problemas pessoais e familiares de alunos que demonstram na sala. Pois, a fluidez dos assuntos e captação do mesmo não se dar em uniformidade, pois existem diferentes graus ou níveis de captação, isto é, de retenção do aprendizado.
Enfim, o filme “Entre os Muros da Escola” é excelente para levantar discussões pedagógicas e, por conseguinte, considerações sobre o ensino – aprendizagem de um modo geral, isto é, holístico, pois mostrou erros didáticos comuns a todos os professores licenciados (principalmente os com poucas experiências). Porque leva reflexões para outras dimensões (para algo maior, além que, contribuirá para notáveis melhoras educacionais), trazendo, em suma, mais esclarecimentos e, sobretudo, mais consciência que os problemas educacionais vão, na prática, muito além das queixas e negligências educacionais vinda de ONGs, Associações, o Estado, grandes empresas, assim como, vão além da censura e segregação socioeconômica, isto é, os problemas do equilíbrio para educação vão além às dificuldades de acesso ao ensino, ou mesmo, falta de opções ou qualificações (pouca oportunidade). Porque o filme revela que, a problema da educação está na crise de perspectivas social (dentro de uma sociedade competitiva e, portanto, individualista dirigida pelo capitalismo, isto é, pela racionalidade econômica). E, também, que a problemática da educação é um acúmulo de problemas e conflitos entre, professor – aluno, professor – professor, professor – escola, professor – pais, escola – pais, etc., pois muitas não existem acordos, isto é, harmonia de idéias nestas categorias de relação educacionais, existindo, por exemplo, metodologias diferentes e não em consenso, equilibradas e, por conseguinte, unidas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Ensinar a Ensinar, didática para a Escola Fundamental e Média. Organizado por Amelia Domingues de Castro e, Anna Maria Pessoa de Carvalho. São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.


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